Reciclagem

Paper ou plastic? Essa é uma pergunta que escutamos muitas vezes em alguns supermercados que empacotam as compras para o consumidor. O primeira vez que escutamos a pergunta não entendemos direito o que se passava, afinal no Brasil as sacolas de supermercado eram sempre de plástico. Não me lembro qual foi a nossa opção na primeira vez mas acredito que a nossa escolha tenha sido papel pois me lembro sempre de damos preferência a essas sacolas. Elas me parecem mais resistentes que o plástico embora as vezes rasge a alça, além de caber mais coisas. Nos supermercados que não tem embaladores, existe sempre as duas opções para o consumidor escolher. No ano passado uma colega de Buenos Aires veio aqui e fomos ao supermercado fazer umas comprinhas básicas para ela ter umas coisas no hotel. Na hora de empacotar o caixa perguntou a ela, paper or plastic? Vendo a reação dela (que deve ter sido a mesma que tivemos) de estranheza e indecisão com a pergunta, dei um sorriso de lado e depois ela me falou que não havia entendido a situação!!! Acredito que na Argentina se usem também somente sacolas plásticas.

Uma coisa que funciona muito bem aqui na cidade que moramos é o programa de reciclagem. Toda sexta-feira passa o caminhão que recolhe o lixo reciclável que foi previamente separado em casa. Assim, na nossa rotina diária está incluída também a separação de latas, vidros, embalagens PET, tetra pak e papel. É um processo simples já que uso uma caixa plástica grande para colocar os papeis e as sacolas de papel do supermercado para colocar o restante (latas, vidros, etc). A idéia é maximizar o número de itens reciclados e até o rolinho que sobra depois que acabou papel higiêncio e o papel do sabonete é reciclado!!! Aqui chega muita oferta de cartões de crédito, pedidos de doações e por ai vai, nesses papéis estão nossos nomes e endereços e com o intuito de prevenir fraudes com os nossos nomes, esses papéis são picotados, colocamos numa sacola de papel e so então segue para a reciclagem. O envolvimento com a reciclagem é um processo legal em que nos sentimos responsáveis e contribuindo, mesmo que numa infima parcela para um planeta melhor.