Saturday, June 30, 2007
O primeiro inverno....a gente nunca esquece
Friday, June 29, 2007
Devendo mais fotos
Tuesday, June 26, 2007
No supermercado
Monday, June 25, 2007
Roupas de inverno e verao
Friday, June 22, 2007
Festa americana
Where: Mike & Betsy's place.
We are near Hamline University in St Paul, 8 blocks north of University Av, and 1.5 blocks west of Snelling Av.
We will supply a deck, grill, and some food/wine/beer to be determined.
Bring food and/or drinks to share, and bring your families!
Thursday, June 21, 2007
Ainda lembrando...
Wednesday, June 20, 2007
A pergunta
Nos estavamos no alto do paredao da foto abaixo e fomos ate' aquela ponta.
Sunday, June 17, 2007
Dia dos pais
Saturday, June 16, 2007
Alem da diversao...
Aqui estavamos em Grand Marais, eu sentada encolhida de frio, o Tomaz fazendo macaquice.
Friday, June 15, 2007
O Photoshop e mais sobre as ferias...
Thursday, June 14, 2007
Estamos de volta
Friday, June 8, 2007
Ultimo dia de aula e ferias!!!!
Wednesday, June 6, 2007
No fim do dia...
Tuesday, June 5, 2007
Pequenas brincadeiras
Outra coisa que me chamou atencao foi a time de futebol americano do estado daqui, que se chama Minnesota Vikings. Com esse nome o que nao poderia faltar? obvio que chifres!! Os fans vao para o estadio com chapeus com chifres e em dia de jogos e' possivel ver muitos cornudos. Como para eles nao tem nenhum significado adicional, tudo bem estar de chifres. Abaixo o simbolo dos Vikings!!!
Na foto abaixo eu e o Tomaz no museu de historia natural experimentando chifres!! Na outra foto estavamos numa parada em que um grupo de homens conhecido por Vulcans se vestem com essas fantasias e saem fazendo a maior farra com os pessoas. Nesse dia eu fui eleita pelo Sr. Vulcan e ganhei a marca registrada deles, um V, na bochecha. A tinha era preta e dificil de tirar, tive que ficar o resto do dia com aquilo no rosto.
Monday, June 4, 2007
Antes que eu esqueca (parte 2)
Passado o impacto inicial (enjoos, tristeza, solidao...) e depois de me acostumar (um pouco) com o ritmo do navio a vida durante os 20 dias tinha que encontrar um rumo. Eu nao podia ficar de frescura naquele momento, alem do que, as pessoas do grupo tinham sido tao atenciosas comigo que sentia que deveria estar de pe' e fazer o que eu tinha como objetivos. Nesse momento tambem estava iniciando toda a grande operacao que se realizou por todo o periodo que estivemos no navio: muito trabalho!!! Eu sempre gostei de assistir Discovery Channel e me vi participando de um daqueles documentarios.
Assim, o navio saiu de Honolulu, do porto da Universidade do Hawaii, que fica na ilha Oahu e foi na direcao da Big Island, depois dessa ilha, no futuro, devera' emergir uma nova ilha ja' que erupcoes submarinas e toda uma atividade vulcanica esta associada a essa regiao. O assoalho oceanico daquela regiao e' bem mapeado e eles sabiam onde tinham interesse de parar e realizar experimentos e coletar amostras. O navio parou em um ponto escolhido previamente e la' foi lancado o robo que se chama Jason. Eles tratavam o Jason como se fosse uma crianca mas ele na verdade tem formato de cubo (mais ou menos 2 m de aresta) com bracos articulados e cestas na parte da frente onde e' possivel descer experimentos ou coletar experimentos que foram deixados em expedicoes anteriores, alem de muitas cameras. Nesse momento eu comecei a me envolver com a brincadeira e achar que as coisas nao eram tao ruin assim.
O trabalho nao parava e tudo funcionava 24 horas por dia, em turnos de 4 horas. O meu turno era das 4 as 8 da manha e das 4 da tarde ate' 8 da noite. O turno da tarde era tranquilo, mas o da madrugada era complicado. Primeiro que nao era bem as 4 da manha que comecava, eu tinha que render a outra pessoa as 3:30 da manha para que ela me passasse o que estava rolando. Antes disso eu tinha que passar na cozinha e comer alguma coisa pois o segredo de ficar bem naquele lugar estava relacionado a ter barriga cheia. Toda vez que o estomago estava vazio eu ficava enjoada, assim eu tinha sempre a mao uns pacotinhos de crackers. Durante o meu turno eu era responsavel por gravar todas as imagens que eram enviadas pelo Jason que estava investigando o fundo oceanico, depois que eu saia do turno eu ainda tinha outra tarefa que era editar todos esses filmes que estavam sendo gravados. Eram horas e mais horas de filme que eu tinha que editar para conseguir um filme final de nao mais do que 20 minutos com os momentos importantes da expedicao. Uma questao dificil para mim era - o que e' importante? Esse nao e' o tipo de trabalho que realizo entao as vezes eu nao sabia ao certo qual a relevancia do que estava acontecendo, mas consegui fazer alguma coisa de util (pelo menos pareceu!!!). Os dias se arrastavam mas o fato de estar trabalahndo com alguma coisa, qualquer coisa que fosse, me dava uma sensacao melhor. A comunicacao com a familia era somente por e-mail e eu ficava louca na frente do computador escrevendo e anciosa por receber algumas palavras animadoras.
Ainda assim quase terminei de ler um livro de Henry James, fiquei muito tempo sentada no conves olhando o mar, sentindo o vento e pensando na vida, alem de ter visto golfinhos seguindo o navio e pulando num bale' que jamais irei esquecer. A noite depois do meu turno ficava no conves vendo a tripulacao do navio pescar e vi lulas cacando peixes pequenos, como eles usavam as lulas para pescar peixes maiores alguns pescavam lulas tambem. Me dava uma peninha pois as lulas eram colocadas no conves e la' elas ficavam mudando de cor e sofrendo ate' morrer. Tambem consegui ver a lava encontrando na agua atraves de uma constante fumaca na parte do dia e a noite via a lava vermelha indo de encontro ao oceano. Quando chegou a hora de ir embora, foi alegria total. Cheguei no aeroporto de Honolulu umas 6 horas antes do voo partir, isso para ter garantia que estava cada vez mais perto de casa (precisava desse apoio psicologico!!). Outra coisa interessante era que estava quente no Hawaii e eu com casacao pesado no braco, Minneapolis e seu frio terrivel estavam a minha espera...mas tudo que eu sonhava era com aquele frio "acolhedor". Trouxe 14 amostras que ja' foram devidamente analisadas e esta' em progresso outro cruzeiro para outubro. Disseram que estavam contando comigo nessa nova expedicao mas nao sei se eu consigo encarar tudo isso novamente.
Esse trambolho de "cabeca" amarela e' o Jason, nesse momento eles estao recuperando o robo de um mergulho de uma semana. E' uma operacao bem trabalhosa mas os "meninos do Jason", nove marmanjos, faziam tudo em harmonia.
Saturday, June 2, 2007
Antes que eu esqueca (parte 1)
Existem coisas na vida que gostariamos que fossem eternas e outra nem tanto...aqui vai o relato de uma aventura que eu realmente gostaria de esquecer!!! Essa aventura foi um trabalho de campo, um cruzeiro num navio oceanografico no Hawaii. Ok, todos devem estar pensando que eu sou chata (lembrem-se o chato e' o Luiz) afinal qualquer coisa que se faca no Hawaii deve ser muito legal. Nao posso dizer que foi tudo pessimo, isso tambem seria exagero, mas se me perguntarem se gostaria de ir outra vez, como esta' acontecendo agora, teria que ser honesta e dizer nao, eu nao quero repetir a dose.
Entao vamos a historia quase completa. Fui convidada para participar de uma expedicao oceanografica para coletar amostras de oxidos de ferro que se acumulam em alguns locais no fundo oceanico devido a saida de agua quente de vulcoes submarinos. No caso o vulcao que estava sendo estudado e' o Loihi, que sera' a proxima ilha a ser formada na Hawaii devido a atividade vulcanica submarina no local. Para se ter melhor uma ideia esses locais que expelem essa agua quente sao mais ou menos comparados com um Yellowstone submarino. A temperatura normal da agua a profundidades onde estavam essas saidas termais e' em torno de 4 graus mas a temperatura da agua que saia dos locais que eu fui coletar amostras e' em torno de 50 graus. Existem outros lugares em que a temperatura da agua e' muito maior, mas o importante e' que essas variacoes de temperatura geram condicoes ideais para o desenvolvimento de vida e, para minha alegria, oxidos de ferro com caracteristicas muito interessantes para serem estudadas. Assim, nesse grupo haviam pessoas com os mais diferentes tipos de formacao, sendo que a maior parte delas estavam interessadas em estudar bacterias que se acumulam nessas saidas de agua quente e eu queria estudar os oxidos de ferro que essas bacterias produzem!!!
Sai de Minneapolis em direcao a Honolulu, no Hawaii, sem saber muito bem o que esperar, nunca tinha participado de uma coisa dessas, nao tinha muita informacao e mais, nao conhecia ninguem que estaria no navio. Tinha combinado, por e-mail, com um dos integrantes do cruzeiro de nos encontrarmos no aeroporto de Honolulu, ja' que estariamos chegando quase do mesmo horario vindo de lugares diferentes aqui no EUA. Vi uma foto dele na internet e no aeroporto procurava por alguem como o da foto, essa parte foi facil!!! Dali fomos para o porto embarcar no navio, a minha primeira impressao foi que seria uma coisa muito legal, mas eu nao sabia o que me esperava....Fiz o procedimentos burocraticos para embarcar, descobri onde iria dormir mas como nao conhecia ninguem e todo mundo trabalhando sem parar colocando as coisas em ordem fiquei sem muito o que fazer. Navio pronto para zarpar, pensei agora a coisa vai ficar mais interessante, o navio foi ate' Pearl harbor para abastecer, vi de longe o USS Missouri, navio da segunda guerra que nao afundou como o USS Arizona com o ataque japones na segunda guerra. Tudo parecia magico, nesse momento ja' estava tambem mais enturmada ate' que chegou a noite e o navio pegou alto mar, estava dormindo quando acordei mal, muito mal. Suava frio, vomitava e tudo mais que poderia acontecer e nao encontrava uma viva alma que pudesse me socorrer. Passei muito tempo nesse sufoco ate' que depois de muitas horas encontrei alguem que poderia me dar algum remedio, so me lembro que tremia de fraqueza. Foram 20 dias dentro do navio e durante todo esse tempo tomando remedio. Agora da' para entender porque eu quero esquecer esse momentos? Amanha continuo com mais detalhes da aventura no Hawaii e conto a parte que nao foi ruim!!!
Abaixo o Melville, o navio oceanografico da Universidade da California onde aconteceu o cruzeiro. E' um navio mais velho, dos anos 60 mas que foi reformado depois de um incendio, da' para imaginar que nao era um hotel cinco estrelas!!! Na foto abaixo uma vista de um dos quartos do navio, eu fiquei na cama de cima e passava a noite batendo os bracos no teto. Outra coisa que me incomodava muuuiito era o barulho, eu sonhava com um lugar silencioso.
Aqui o USS Arizona ancorado em Pearl Harbor, o navio fica aberto para visitas.