Tuesday, February 5, 2008

Lembranças do serviço público brasileiro...

O serviço público brasileiro é famoso pela "agilidade", pela "presteza" e "educação" com que trata os contribuintes. A regra é sermos mal atendidos, termos documentos extraviados e depender da boa vontade do atendente. Quando temos a sorte de lidar com alguém de bom senso e que faz o serviço da maneira apropriada achamos que acertamos na loteria.
Enquanto fora do país pouco (ou nada) dependi dos serviços prestados pelo consulado ou embaixada brasileira. Do serviço público americano também pouco tive contato, mas naquilo que tive que lidar as coisas foram diretas, rápidas e seguindo as regras e normas que eles colocaram as coisas funcionaram e aconteceram antes dos prazos máximo estipulados. Enfim, com essa amostragem, quase que unicamente relacionada a processos de vistos, posso dizer que tenho experiências bem sucedidas. Talvez, se ficasse mais tempo aqui e tivesse necessidade de outros orgãos a minha avaliação pudesse ser diferente. Porém, o que posso dizer é sobre o que já conheço. Por outro lado, as duas vezes que precisei do governo brasileiro nas terras do tio Sam, essas experiências foram de amargar, me deixaram irritada, com lembranças pouco saudáveis do funcionalismo público brasileiro e muita vontade de mandá-los para a PQP.
Para meu azar todos os dois contatos com o funcionalismo público brasileiro aqui aconteceram nesse último mês. Um sobre a regularização do meu título de eleitor e outro por questões relacionadas ao nosso visto. Nesse último assunto eu enviei o papel fornecido pelo governo americano com as instruções do que era necessário ser emitido pela embaixada brasileira e para onde mandar o tal documento que preciso. A pessoa que me atendeu, se recusou a enviar para o endereço fornecido e disse mais, que estava errada a informação fornecida pelo governo daqui, que se o documento não fosse enviado para onde ela queria, o tal documento não seria enviado!!! Fui educada e tentei argumentar com a senhora, que me disse que eu não sabia de nada, foi grosseira e eu tive que escutar e ainda tentar mais uma vez argumentar com ela. Criou uma situação que não sei ainda o que irá dá no final. Minha conclusão é que os funcionários do serviço público brasileiro pensam que estão fazendo favor para o contribuinte, independente do lugar que ele esteja. Além de acharem que com aquele "poder" que estão incumbido é possível brincar com a vida dos outros.

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